Tenho rosas em meu peito,
as que perfumam
e as que ferem.
Rosas vivas,
opostas ao frio inerte que (pre)ssinto,
ao limbo de primavera,
a essa ausência de suor.
Tenho pétalas nas mãos,
secas e desbotadas pétalas,
num ramalhete macabro,
presente de um final sem fim.
Restam-me espinhos nos lábios,
sorrisos murchos ou esquecidos das cores,
lembranças fechadas nas páginas de um livro anônimo,
aguardando, na prateleira, o folhear dos anos.
Encanto-me com a roseira,
recordo fragrâncias,
revivo bilhetes e guirlandas,
com a certeza de nunca,
de verdade,
findar a estação.
Todos os Direitos Reservados
as que perfumam
e as que ferem.
Rosas vivas,
opostas ao frio inerte que (pre)ssinto,
ao limbo de primavera,
a essa ausência de suor.
Tenho pétalas nas mãos,
secas e desbotadas pétalas,
num ramalhete macabro,
presente de um final sem fim.
Restam-me espinhos nos lábios,
sorrisos murchos ou esquecidos das cores,
lembranças fechadas nas páginas de um livro anônimo,
aguardando, na prateleira, o folhear dos anos.
Encanto-me com a roseira,
recordo fragrâncias,
revivo bilhetes e guirlandas,
com a certeza de nunca,
de verdade,
findar a estação.
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