Hoje havia uma saudade
fazendo pouco de mim
Daquelas que o peito invade
numa ousadia sem fim...
Me atiçava e se escondia
entre as bordas da memória
Vendo-me aflita, sorria,
com seu ar de grande glória!
Oh tirana, és impiedosa,
trituras meu coração,
Por quê insistes, tão teimosa,
em tanta perseguição?
Quero ao menos respirar
na ilusão de que partiste
E já não pairas no ar
com meus ais na mão em riste!
Prometo que te conservo
porque sei que ninguém há-de
Escapar de ser teu servo
pois quem ama, tem saudade!
Na verdade eu te confesso,
não posso viver sem ti...
Porque na saudade eu meço,
todo amor que já vivi...
Sylvia Cohin
Brasil, 09.08.2009
fazendo pouco de mim
Daquelas que o peito invade
numa ousadia sem fim...
Me atiçava e se escondia
entre as bordas da memória
Vendo-me aflita, sorria,
com seu ar de grande glória!
Oh tirana, és impiedosa,
trituras meu coração,
Por quê insistes, tão teimosa,
em tanta perseguição?
Quero ao menos respirar
na ilusão de que partiste
E já não pairas no ar
com meus ais na mão em riste!
Prometo que te conservo
porque sei que ninguém há-de
Escapar de ser teu servo
pois quem ama, tem saudade!
Na verdade eu te confesso,
não posso viver sem ti...
Porque na saudade eu meço,
todo amor que já vivi...
Sylvia Cohin
Brasil, 09.08.2009
Um comentário:
Não tem jeito...poema para ser belo tem tem falar de dor e saudade e Sylvia comprova isso nestes versos.
Maravilha,parabéns poetisa!
Abs
Nadir
http://www.nadirdonofrio.com
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